José Manuel Rocha, 50 anos, jornalista. É editor de economia do jornal público e no seu percurso profissional conta com passagens pela Gazeta dos Desportos e Rádio Nova, tendo ainda exercido funções em empresas de comunicação, assessoria e imagem.
A questão da influência das fontes institucionais nas redacções e no fluxo de informação tem sido muito discutida. Por um lado há quem alegue que as redacções estão absolutamente dependentes das fontes institucionais, assessorias e afins. Por outro lado há quem não concorde e defenda que ainda existe muita iniciativa jornalística nas publicações actuais.
José Manuel Rocha, editor de economia do jornal Público, admite que "muita da informação que sai tem como base fontes institucionais de informação", contudo, sustenta que só é publicado aquilo que é realmente notícia e tem importância para o público e "não é pelas noticias virem de fontes institucionais que são publicadas ou não".
Quando se considera que uma determinada informação proveniente de uma qualquer fonte relacionada directamente com uma empresa tem validade e interesse, a informação será publicada. E há que salientar ainda o facto de que muita informação deste tipo não precisa de contraditório - José Manuel Rocha dá o exemplo de uma empresa que crie postos de trabalho numa altura de crise como a que vivemos actualmente. (ouvir) Isso seria noticia e não significaria de modo algum que o jornal estivesse subjugado ou dependente daquela ou de outras fontes oficiais.
O editor do jornal "Público" afirma ainda que "Não há problema nenhum em vir de uma fonte institucional. Geralmente o que se associa a isso é que o jornalista não questiona e a empresa quer é defender o seu interesse. Mas os jornalistas também não são uns patetazitos que estão ali e que não sabem discernir as coisas." Na opinião de José Manuel Rocha, "a penetração das agências de comunicação das fontes institucionais é q.b."
Artigos Relacionados: Entrevista a José Manuel Rocha : Crise Económica
A questão da influência das fontes institucionais nas redacções e no fluxo de informação tem sido muito discutida. Por um lado há quem alegue que as redacções estão absolutamente dependentes das fontes institucionais, assessorias e afins. Por outro lado há quem não concorde e defenda que ainda existe muita iniciativa jornalística nas publicações actuais.
José Manuel Rocha, editor de economia do jornal Público, admite que "muita da informação que sai tem como base fontes institucionais de informação", contudo, sustenta que só é publicado aquilo que é realmente notícia e tem importância para o público e "não é pelas noticias virem de fontes institucionais que são publicadas ou não".
Quando se considera que uma determinada informação proveniente de uma qualquer fonte relacionada directamente com uma empresa tem validade e interesse, a informação será publicada. E há que salientar ainda o facto de que muita informação deste tipo não precisa de contraditório - José Manuel Rocha dá o exemplo de uma empresa que crie postos de trabalho numa altura de crise como a que vivemos actualmente. (ouvir) Isso seria noticia e não significaria de modo algum que o jornal estivesse subjugado ou dependente daquela ou de outras fontes oficiais.
O editor do jornal "Público" afirma ainda que "Não há problema nenhum em vir de uma fonte institucional. Geralmente o que se associa a isso é que o jornalista não questiona e a empresa quer é defender o seu interesse. Mas os jornalistas também não são uns patetazitos que estão ali e que não sabem discernir as coisas." Na opinião de José Manuel Rocha, "a penetração das agências de comunicação das fontes institucionais é q.b."
Artigos Relacionados: Entrevista a José Manuel Rocha : Crise Económica
Sem comentários:
Enviar um comentário